Qual o impacto dos videojogos no bem-estar dos jogadores?

Cientistas da Universidade de Oxford concluíram que o tempo passado em videojogos não tem impacto significativo no bem-estar dos jogadores.

Para estudar a competente referente ao bem-estar, os jogadores foram questionados sobre as emoções que vivenciam no seu dia-a-dia, incluindo o nível de felicidade, tristeza, raiva ou frustração.

Os investigadores também utilizaram dados de tempo fornecidos pelos criadores

de sete videojogos, desde

o jogo de simulação “Animal Crossing” até ao jogo de

corridas de carros “The Crew 2”.

Resultados contradizem estudo realizado em 2020

De acordo com o estudo, as consequências de jogar, sejam

elas positivas ou negativas, só seriam percetíveis se um utilizador de videojogos jogasse mais

de 10 horas por dia.

Estes resultados contradizem um outro estudo realizado em 2020,

que na altura concluiu que jogar videojogos poderia ter um impacto positivo na saúde mental, ao contrário deste, que não conseguiu apurar uma ligação causa-efeito.

Relatórios anteriores apontam para efeitos negativos nos mais jovens

Este tipo de entretenimento é regularmente acusado de prejudicar os jogadores a nível psicológico e relatórios anteriores já alertaram para as consequências nefastas de passar demasiado tempo a jogar, especialmente entre os públicos mais jovens.

Afirmou um dos autores do último estudo, Matti Vuorre.

“Uma coisa é certa: neste momento não há dados e provas suficientes para os Governos criarem leis e regras para restringir o jogo entre certos grupos da população"

Defendeu outro investigador de Oxford, Andrew K. Przybylski.

“Sabemos que precisamos

de muito mais dados sobre jogadores e de muitas mais plataformas para podermos informar a política a

aconselhar os pais e os profissionais de saúde”

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