Bruxelas recomenda mais rastreios do cancro do pulmão

e da próstata

A Comissão Europeia recomenda aos Governos que avancem com rastreios do cancro do pulmão e da próstata. São dos cancros que mais matam. Há outra evidência: além de salvar mais vidas, sai mais barato apostar na prevenção do que gastar em tratamentos e cirurgias.

No caso do cancro do pulmão, o tumor que mais mata na Europa, a mortalidade baixou cerca de 20%. Estudos mostraram que a realização sistemática de uma TAC de baixa dose permite diagnosticar a doença mais cedo.

A proposta é que o rastreio inclua fumadores ou ex-fumadores, entre os 50 e os 74 anos, com carga tabágica pesada, ou seja, 1 maço de tabaco por dia durante 30 anos. A seleção deve ser feita através dos centros de saúde.

No caso do cancro da próstata, o tumor mais frequente no homem, o rastreio poderá ser

feito com uma análise ao sangue.

O PSA é um marcador importante, mas sugestão é conjugar com outros critérios

de risco e com a ressonância magnética.

À SIC, o Ministério da Saúde disse estar a avaliar a possibilidade de alargar os atuais rastreios oncológicos a estes dois cancros. Sem concretizar datas ou especificar modelos de organização, adianta apenas que esta análise terá em conta as recomendações do Conselho da União Europeia e os recursos disponíveis no sistema de saúde.

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