Alzheimer: o que pode fazer para diminuir o risco de desenvolver este tipo de demência

A doença de Alzheimer pode começar décadas antes de surgirem sinais de declínio

da memória. Esta é a opinião

de vários investigadores.

A aprovação de um medicamento contra o Alzheimer nos Estados Unidos, o primeiro em quase

duas décadas, fez agitar

a comunidade científica.

As dúvidas sobre a eficácia deste fármaco são muitas e questiona-se também aquela que tem sido

a teoria mais consensual para

a origem da doença, que é a forma mais comum de demência.

Perminder Sachdev, professor de Neuropsiquiatria da Universidade Nova Gales do Sul, na Austrália, e especialista na área da demência, acredita

que o processo patológico que afeta

o cérebro na doença de Alzheimer pode começar na meia-idade, admitindo mesmo que possa ter início aos 40 anos.

Assim, tudo indica

que esta não seja uma situação que só surja

na terceira idade.

A origem deste tipo de demência também continua a levantar dúvidas. As investigações indicam que os doentes de Alzheimer apresentam placas de proteínas, designadas por beta-amiloides, que se desenvolvem em torno dos neurónios acabando por os destruir.

Sabe-se que o Alzheimer não tem cura, mas há formas de atrasar

a deterioração

da memória e da perda

de autonomia.

Enquanto não existe um fármaco consensual para o tratamento da doença, há algumas estratégias que podem ajudar a atrasar a deterioração da memória

e da perda de autonomia.

Várias pesquisas indicam que os seguintes cuidados podem ser eficazes:

Praticar exercício físico é fundamental para a saúde do cérebro. Cuidar

da alimentação e fazer exercício regularmente contribuem para retardar

o aparecimento da doença.

É importante exercitar a mente,

seja através da leitura, jogos

de palavras cruzadas, puzzles, xadrez ou outros exercícios cognitivos e de memória.

É importante manter o peso

e pressão arterial em valores normais. A hipertensão arterial

e a hiperglicemia estão entre

os fatores de risco, pelo que devem ser controladas.

Os relacionamentos sociais são relevantes para evitar ou retardar o aparecimento da doença. O convívio entre familiares e amigos e a participação em atividades culturais são uma ajuda para manter o cérebro mais ativo e combater o Alzheimer.

O tabagismo e o consumo excessivo de álcool também surgem como fatores de risco, sendo mais um dos motivos pelos quais são totalmente desaconselhados.

SAIBA MAIS SOBRE

A DOENÇA ATRAVÉS DO LINK

<!— netScope v4 – Begin of gPrism tag for AMPs -->