Um vestido levou o arco-íris ao Catar. Antiga primeira-ministra dinamarquesa marca posição e assiste a jogo com vestido pela inclusão
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MUNDIAL 2022
A ex-primeira-ministra da Dinamarca usou, esta terça-feira, 23 de novembro, um vestido com mangas da cor do arco-íris no jogo do seu país com a Tunísia, depois de o seu capitão ter sido avisado de que seria suspenso por um jogo se usasse a braçadeira "OneLove", refere o "Daily Mail".
Helle Thorning-Schmidt, agora dirigente da federação dinamarquesa, também usou num encontro com o chefe da FIFA, Gianni Infantino, antes do jogo.
O tabloide britânico explica que no dia anterior a ex-primeira-ministra publicou uma fotografia no Instagram a usar a braçadeira "OneLove" - que as várias seleções foram proibidas de utilizar, pois a FIFA decidiu que violava as suas regras sobre símbolos políticos.
Em declarações à publicação dinamarquesa "NRK", Helle salientou que a luta pelos direitos no futebol não deve ser abandonada.
Acrescentou que a federação de futebol da Dinamarca "lutou uma luta justa" para que a braçadeira fosse aceite.
A ex-primeira-ministra, disse ainda: 'Falei com ativistas da comunidade LGBTQI+ no Catar e realmente tive uma boa visão geral das coisas que podemos colocar em prática para ajudá-los.', destaca o "Daily Mail".
Apoio totalmente as sete equipas que não usarão a braçadeira devido às pesadas sanções da FIFA. A melhor coisa que podemos esperar agora é que uma das sete vença este Mundial
No segundo dia do Mundial do Catar, quando a FIFA revelou que iria “impor sanções desportivas” aos jogadores que usassem as braçadeiras "OneLove", a comentadora desportiva da BBC Alex Scott – ex-jogadora inglesa – colocou a braçadeira e esteve no relvado a fazer a antevisão do jogo de estreia da Inglaterra frente ao Irão.
Mas não foram as
únicas. Esta quarta-feira, 23 de novembro, a ministra do Interior da Alemanha, Nancy Faeser, mostrou que usava a braçadeira arco-íris durante alguns minutos, na tribuna de honra do estádio Khalifa International Stadium.
A atitude da ministra alemã não passou despercebida, até porque Faeser esteve sentada ao lado do presidente da FIFA.
A seleção alemã também não quis deixar de referir a questão dos Direitos Humanos e no momento da fotografia de equipa taparam a boca.