Sexo pelo menos três vezes por mês reduz o risco de infeções — e ajuda a evitar os piores efeitos da covid-19, revela estudo

Sexo pelo menos três vezes por mês reduz o risco de infeções (até mesmo aos piores efeitos da covid-19) CLIQUE

Um estudo publicado na revista científica "Fertility and Sterility", dedicada a estas temáticas, veio reforçar os benefícios de uma vida sexual ativa Neste estudo observacional (ou seja, que só constatou a relação e não as causas), concluiu-se que a atividade sexual frequente pode ajudar até mesmo a prevenir os efeitos mais graves da covid-19 O ESTUDO

O estudo da Universidade de Bagdade, no Iraque, contou com 16 mil participantes de 33 países, através de um questionário. Para responder, era necessário ser maior de 18 anos e ter testado positivo à Covid-19 Os participantes foram divididos por dois grupos : o Grupo 1 referia ter relações sexuais três ou mais vezes por mês, enquanto os participantes do Grupo 2 tinham menos atividade sexual { "selector": "[data-custom-animation-id=\"fly-in-bottom-0-0.8\"]", "--x": "0", "--y": "calc(100 * 1vh + height())", "animations": [ { "duration": "0s", "keyframes": [ {"transform": "translate(var(--x), var(--y))"}, {"transform": "translate(var(--x), var(--y))"} ] }, { "delay": "0s", "duration": "0.8s", "easing": "cubic-bezier(0.2, 0.6, 0.0, 1)", "keyframes": [ {"transform": "translate(var(--x), var(--y))"}, {"transform": "translate(0, 0)"} ] } ] }

As conclusões: observou-se que a maioria das pessoas, após contato com os pacientes que fazem sexo três ou mais vezes por mês (76,6%) não foi infetada — ou então os infetados estavam com casos leves em comparação com o grupo 2, que têm sexo < 3 vezes por mês, com aproximadamente meio-meio de pessoas infetadas e não infetadas (40,43%). { "selector": "[data-custom-animation-id=\"fly-in-bottom-0-0.8\"]", "--x": "0", "--y": "calc(100 * 1vh + height())", "animations": [ { "duration": "0s", "keyframes": [ {"transform": "translate(var(--x), var(--y))"}, {"transform": "translate(var(--x), var(--y))"} ] }, { "delay": "0s", "duration": "0.8s", "easing": "cubic-bezier(0.2, 0.6, 0.0, 1)", "keyframes": [ {"transform": "translate(var(--x), var(--y))"}, {"transform": "translate(0, 0)"} ] } ] }

“Os resultados deste estudo sugerem um papel protetor do sexo na infeção por covid-19. À medida que a atividade sexual aumenta, a imunidade [do corpo] torna-se mais competente para lidar com agentes patogénicos, o que explica a menor incidência da doença entre aqueles que fazem sexo mais de três vezes ao mês em comparação com aqueles que fazem o fazem menos” , concluíram os autores do estudo

Noutro estudo, realizado nos Estados Unidos e publicado no "Psychological Reports", 112 estudantes universitários foram divididos em grupos tendo em conta a frequência com que tinham relações sexuais Os estudantes foram analisados para avaliar os níveis de imunoglobulina A (IgA) na saliva, um anticorpo que atua na defesa do organismo e que, em baixas quantidades, pode favorecer o surgimento de infeções. Aqueles que disseram fazer sexo com frequência (uma a duas vezes por semana) tinham mais quantidade de IgA na saliva

O sexo é considerado um "exercício leve". Se realizado com frequência, pode trazer múltiplos benefícios, desde o coração, à mente e, como estes estudos tentaram observar, até ao sistema imunológico . A libertação de oxitocina e endorfina no organismo trazem bem-estar e felicidade

LEIA MAIS ARTIGOS WEBSTORY: TIAGO SERRA CUNHA FOTOGRAFIAS: UNSPLASH; GETTY EXPRESSO.PT