Porque é que algumas pessoas nunca tiveram covid-19? A resposta pode estar nos genes

Porque é que algumas pessoas nunca tiveram Covid-19? A resposta pode estar nos genes SAIBA MAIS

Um grupo de investigadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, acredita ter identificado um gene que, após a vacinação, fornece aos indivíduos uma maior resposta imunitária e proteção contra a covid-19. { "selector": "[data-custom-animation-id=\"fly-in-bottom-0-0.8\"]", "--x": "0", "--y": "calc(100 * 1vh + height())", "animations": [ { "duration": "0s", "keyframes": [ {"transform": "translate(var(--x), var(--y))"}, {"transform": "translate(var(--x), var(--y))"} ] }, { "delay": "0s", "duration": "0.8s", "easing": "cubic-bezier(0.2, 0.6, 0.0, 1)", "keyframes": [ {"transform": "translate(var(--x), var(--y))"}, {"transform": "translate(0, 0)"} ] } ] }

De acordo com a CNN Brasil, a investigação fornece algumas das primeiras evidências da existência de uma relação entre fatores genéticos e a maneira como o sistema imunológico humano responde às vacinas contra a covid-19. No novo estudo, publicado na revista científica " Nature Medicine" , os investigadores identificaram que pessoas portadoras de uma forma alternativa de um gene HLA chamado HLA-DQB1*06 geraram uma resposta de anticorpos mais alta do que aquelas que não tinham esse gene, explicou o canal.

“Herdar uma variante específica de um gene HLA está associado a respostas de anticorpos mais altas, mas este é apenas o início da história ” , afirmou Julian Knight, professor de medicina genómica do Centro Wellcome de Genética Humana da universidade e investigador-chefe do estudo, em comunicado à CNN.

Segundo o canal brasileiro, "foram analisadas amostras de ADN de 1.190 participantes inscritos nos ensaios clínicos da vacina contra a covid-19 da Universidade de Oxford, bem como de 1.677 adultos que se inscreveram no programa de pesquisa com-COV". "Foram também estudadas amostras de ADN de crianças que participaram em ensaios clínicos para a vacina Oxford-AstraZeneca".

Alexander Mentzer, professor clínico académico do Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde e Cuidados no Wellcome Center for Human Genetics e principal pesquisador do estudo, acrescentou: “Esperamos que as nossas descobertas nos ajudem a melhorar as vacinas para o futuro, para que não nos impeçam apenas de desenvolver doenças graves, mas também nos mantenham livres de sintomas pelo maior espaço de tempo possível”. LEIA O ESTUDO NA ÍNTEGRA

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