Muito mais que um laço rosa: o cancro da mama em três gerações de mulheres no México
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Sandra, Lorena e María Ángeles pertencem a gerações muito diferentes, mas têm algo em comum: as três têm cancro da mama, as três foram submetidas a mastectomia sem reconstrução e as três estão convencidas de que este cancro precisa de muito mais de um mês com fitas cor-de-rosa e conferências positivas que se referem ao quão “guerreiras” elas são
Maria de los Ángeles, de 67 anos, uma destas mulheres, insiste na importância de lembrar, em outubro e em todos os meses do ano, a necessidade de um serviço de saúde de qualidade, além de uma maior divulgação de informações sobre o cancro, já que "há mulheres que não fazem sequer ideia do que é verdadeiramente o cancro da mama"
Lorena Estrada, de 27 anos, tem o rosa como cor favorita, mas não valoriza o "outubro rosa" por si só - é preciso "mais". "Incomoda-me que nos classifiquem como 'guerreiras'. Não estou a lutar contra nada nem ninguém, estou doente", diz à agência EFE
Estas mulheres não são desconhecidas umas para as outras. Partilham perspetivas e ideias regularmente, o que as levou, por iniciativa de Sandra, a criar um espaço para outras mulheres partilharem os seus pensamentos e se sentirem compreendidas nesta etapa da vida
"Sinto-me muito bem-vinda", confessou Lorena. "É terapêutico falar sobre isto até a emoção passar", acrescentou Sandra
Para estas mulheres, reunir-se também é uma espécie de 'trabalho de memória', para homenagear todas aquelas que já morreram vítimas de cancro da mama
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WEBSTORY: TIAGO SERRA CUNHA
TEXTO: AGÊNCIAS
FOTOGRAFIAS: Sáshenka Gutiérrez/EFE via LUSA
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