Como evitar o risco
de discriminação
no trabalho híbrido
CLIQUE
O trabalho remoto ou híbrido tem sido apontado como uma ferramenta de conciliação, mas nem tudo são maravilhas. Sindicatos e especialistas em gestão de carreira têm alertado para os riscos — de estagnação profissional, discriminação salarial e outros — associados a um regime totalmente remoto ou até híbrido
Um estudo recente da plataforma de recrutamento Envoy quantifica a dimensão do problema, ao referir que 96% dos líderes admitem que reconhecem e valorizam mais o desempenho de quem está fisicamente no escritório. Mas há formas de garantir que isto não acontece
1.
Adote políticas de inclusão claras
Os especialistas ouvidos pelo Expresso sinalizam a importância de definir políticas de inclusão que garantam um tratamento igual a trabalhadores presenciais e remotos, em toda a empresa
2.
Defina métricas claras de desempenho
Não deixe nas mãos das chefias de primeira linha a decisão de progressão dos profissionais. Limitar o risco de discriminação e garantir a igualdade de oportunidades entre trabalhadores presenciais e remotos exige modelos de avaliação de desempenho, progressão e valorização salarial transparentes, ancorados em objetivos e métricas (que ambos possam cumprir) e não em comportamentos
3.
Igualdade entre géneros
Combata o fosso entre géneros, evitando um desequilíbrio entre o número de mulheres e homens em trabalho remoto. Se esse for o caso na sua empresa, encontre formas de juntar toda a equipa regularmente, para esbater essa distância e fomentar o sentido de pertença
4.
Comunique com todos
Para gerir eficazmente uma equipa mista (de trabalhadores remotos e presenciais) tem de garantir que a comunicação é eficaz e chega a todos, seja ela relativa à mobilidade entre equipas, recrutamento interno, formação ou novos projetos. Todos devem poder candidatar-se
LEIA MAIS ARTIGOS
TEXTO: EXPRESSO
FOTOGRAFIAS: GETTY
<!— netScope v4 – Begin of gPrism tag for AMPs -->